Empatia para todos os dias
Em tempos pós-pandêmicos, com um crescimento aceleradíssimo da tecnologia, em que nos tornamos cada vez mais independentes e as relações interpessoais parecem cada vez mais distantes, muito se fala sobre EMPATIA.
O que é a empatia?
Por definição, empatia é um substantivo feminino que significa "faculdade de compreender emocionalmente um objeto", ou seja, ter percepção do outro, e de fato entender pelo que está passando, o que está sentindo, como está se comportando, etc.
Na prática, há uma ideia errônea de empatia, no qual ao invés de se colocar no lugar do outro de maneira carinhosa, o impulso é de tentar racionalizar os acontecimentos, diminuindo a reação do outro e dando opiniões do que pode ser feito para mudar ou melhorar.
E por que fazemos isso? Desde sempre somos condicionados a fazer julgamentos, não por mal, mas para tentar entender o outro. Mas nos esquecemos de que ao fazer esse julgamento, estamos utilizando uma visão a partir dos nossos olhos, que são limitados a ver o mundo com base em nossos preceitos e vivências prévias -que podem ou não serem bons pontos de partida para analisar o outro.
Por que a empatia é importante?
Já pensou porque aquele cliente chegou na sua ótica tão nervoso por um problema que na verdade nem era tão urgente assim? Ou porque um funcionário teve um rendimento inferior num determinado mês em comparação aos outros?
Se prestarmos um pouco mais de atenção no modo como reagimos nessas situações, em que seria tão fácil tratar o cliente ou o funcionário mal, percebemos que a comunicação pode estar sendo falha, e por isso é mais difícil ser empático com as pessoas, entendê-las e tomar decisões que podem ser benéficas para resolver o problema imediato, mas também outros futuros que possam aparecer!
Como ser mais empático no dia a dia?
Existem 4 passos principais que podem ser postos em prática no dia a dia que nos ajudam a sermos mais empáticos -e não exigem um super tempo e empenho:
1- Escuta ativa: Esteja aberto a escutar (e não apenas ouvir) o que a outra pessoa tem a te falar -às vezes as pessoas só estão precisando desabafar e acabam explodindo em outros âmbitos da vida. Fale sobre o fato, o que aconteceu.
2- Carga emocional: é possível que haja outros sentimentos não resolvidos que geraram uma ação não tão boa. Esteja atento e livre de julgamentos. Toda emoção é válida e pode ser usada a favor da mudança. Fale sobre o que você sentiu e escute o que a outra pessoa sentiu diante daquele fato;
3- Necessidade: Na grande maioria das vezes, reagimos mal à alguma situação, por não termos uma necessidade atendida. Por exemplo, se estamos passando por um momento em que necessitamos de atenção, de compartilhar algo, e a outra pessoa se fecha e não da abertura para que haja esse diálogo, prontamente já a julgamos como egoísta, sem perceber que talvez a pessoa não esteja em um momento favorável para ter aquela conversa. Com base na escuta ativa, tente inverter a conversa e perceber qual a necessidade que a pessoa está tentando lhe passar e também diga o que é importante para você;
4- Expresse aquilo que você deseja: Depois desse diálogo, chegou o momento de você e a outra pessoa expressarem aquilo que pode ser feito para mudar aquela situação. Esteja aberto a opiniões, mas lembre-se sempre de ser verdadeiro a si mesmo!
Aqui na Difaty, nós valorizamos muito a comunicação dentro e fora da empresa. Assim, quando algo acontece internamente, podemos ter respostas assertivas, que geram ações que vão melhorar o relacionamento com nossos clientes.
E para que isso aconteça, não há outro caminho que não seja a comunicação ativa, que gera empatia e uma maior conexão! Por isso deixamos essa dica para as empresas que estão buscando melhorar sempre, lembrando que a mudança sempre começa dentro de cada um!
